No folclore brasileiro conta-se a história de um menino, nos tempos da escravidão...
Um fazendeiro muito perverso, que só tinha olhos para seus cavalos e seu único filho, mas para com os negros e peões de sua fazenda, apenas maldade!
Nesta fazenda trabalhava um escravo, que era sempre castigado pelas traquinagens do filho deste impiedoso fazendeiro.
Num dia de inverno muito frio, o fazendeiro mandou que o negro menino fosse pastorear potros recém chegados à fazenda, mas sem que o negrinho do pastoreio percebesse, o filho do fazendeiro espantou um desses cavalos. Quando retornou para a fazenda, o perverso fazendeiro notou a falta de um cavalo. Pegou o chicote e surrou o menino, até sair sangue de seu corpinho, gritando:
_"Você tem de dar conta desse cavalo, ou verá o que te acontece!"
Com muito medo o "negrinho do pastoreio" saiu a procura do animal e o encontrou, mas o filho do fazendeiro, fez com que o animal fugisse novamente para longe. Quando voltou a fazenda o homem impiedoso espancou mais uma vez o menino, amarrou-o sem roupas e o colocou num formigueiro. Deixou-o ali para ser devorado pelas formigas. Passado três dias o malvado foi ao formigueiro, para ver o estado de sua vítima e teve uma surpresa!
O covarde fazendeiro se ajoelhou e pediu perdão, mas o negrinho o ignorou, beijou a mão de Nossa Senhora e seguiu montado, em um lindo cavalo de luz levando os outros animais consigo!
O Negrinho do Pastoreio tornou-se o protetor dos animais e das pessoas perdidas no Campo.
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